Tudo quanto necessitamos e queremos aprender, servirá a
nossa alma, assim como o alimento serve para nutrir o nosso corpo, e o ar e a
água servem de meios para processar a química necessária para as funções do
nosso organismo e atividades. Por isso, tudo o que ingerimos acaba sendo
assimilado assim como foram o alimento, o ar e a água.
O corpo, usando a princípio os sentidos do paladar e do
olfato, tira o melhor que pode do que ingerimos e faz isso de forma perfeita,
porque objetivamente, o processo digestivo depende muito pouco da nossa vontade
e está relativamente isento dos nossos impulsos externos e emocionais. Agora e
de uma forma um pouco diferente estes princípios acontecem também com o que
vemos, tocamos e ouvimos, eles contribuem nas nossas escolhas, guardas e
vigílias, o que já é o bastante para a maioria dos seres vivos. Porém, para nós
humanos estes sentidos fazem parte de um outro processo mais amplo e diz
respeito a alimentação da alma exigida pelo intelecto. Refiro-me ao intelecto
como sendo o processador do instinto e das vontades objetivas e subjetivas do
espírito humano. É através dele que buscamos os compostos visuais, auditivos e
sensoriais que necessitamos como alimento da alma; para viver, evoluir, desenvolver
e realizar o que atina no nosso propósito de descobrir, de recriar e de ser,
"e no exato sentido das palavras" a própria vida.
O objetivo deste breve texto foi o de falar sobre os
estímulos que elevam o homem a um patamar superior. Da necessidade de o ser;
observador, apreciador e crítico, que precisa e deve nutrir a sua alma (não apenas
o seu estômago) extraindo e assimilando dos compostos externos, propriedades
cognitivas, informações objetivas e subjetivas essenciais, além de outras energias,
e deixar que elas misturem-se ao nosso ser para ampliar possibilidades
criativas e despertar os nossos talentos.
Observação: As leis de direitos autorais existem apenas para
os objetos em si e não para as suas essências.
moacir p. ponti